Shar-Pei

O Shar Pei não é um dos cães mais fáceis de lidar e não é recomendado para donos inexperientes. Muitos se apaixonam por aquele filhotinho enrugado e acaba tendo problemas com seu temperamento/comportamento no futuro. Por isso é tão importante pesquisar muito sobre a raça antes de adquirir um cão.

O nome Shar Pei quer dizer “pele de areia”, em referência a textura áspera e arenosa de sua pele. Quando alisada para trás, essa pele áspera pode ser desconfortável, e até mesmo machucar a pele de uma pessoa mais sensível.

Provavelmente o Shar-pei tem suas raízes em uma pequena Vila na província de Tai-Li, em Kwantung, e existe há séculos nas províncias do sudoeste da China, aparentemente desde a Dinastia Han, 200 a.C. Um manuscrito chinês do século 18 foi traduzido e fazia referência a um cão cheio de pregas que lembrava muito o Shar-pei atual.

Uma das características marcantes do Shar-pei é a pele pregueada e a língua azul, semelhante ao Chow-Chow. A população de cães dessa raça foi praticamente extinta, nenhum era visto nas cidades e poucos restavam nas áreas rurais. Nos tempos, sua história é incompleta.

Depois de 1968, a Associação do Kennel de Hong Kong e a de Kow-loon estabeleceram um padrão para a raça e começaram a registrá-la. Ainda hoje são responsáveis pelos registros e vários clubes e associações foram criados em Taiwan, Japão, Coreia, Canadá, Grã-Bretanha e em alguns outros países da Europa.